domingo, 31 de outubro de 2010

Sua vida vale mais?

                Sou fã de animes. Assisto muitos (ao mesmo tempo às vezes), acompanho enquanto são lançados (semanalmente) e já terminei vários. A despeito de essas obras sofrerem muita descriminação, algumas podem nos passar pontos de vista interessantes. Muita gente não dá chance aos animes por uma série de razões completamente sem sentido como “é coisa de criança” e “eu não gosto de série animada” das quais não tenho intenção de pontuar agora. Não, meu objetivo desta vez é outro.
                Um anime que está em constante ascendência entre os fanáticos por anime (“Otaku” se preferirem, mas aviso que na prática o termo está errado) e até entre outros grupos, revelou uma questão interessante que já foi bem discutida, inclusive. O anime Death Note (que eu recomendo, pois é curto e muito bom) conta a história de Raito Yagami (ou Light Yagami), um aluno exemplar que por acaso encontra um caderno intitulado “Death Note”. Segundo as regras na contra capa do caderno, a pessoa que tiver seu nome escrito no caderno morrerá desde que quem o escreveu tenha o rosto da pessoa em mente quando escrever o nome. Raito decide por fim usar o caderno para expurgar o mundo do mal, matando os corruptos, assassinos e outros malfeitores. Quando os criminosos começam a morrer, as pessoas percebem que alguém está trabalhando para fazer do mundo “um lugar melhor” e Raito acaba ganhando um pseudônimo: Kira (derivado de “Killer”). Obviamente, as pessoas começam também a julgar se é certo ou errado o que está sendo feito. Quando crianças são questionadas na escola, respondem: “Não podemos fazer isso. É antiético e não nos cabe decidir quem deve morrer. Não temos o direito de tirar a vida de quem já está cumprindo pena (Raito mata criminosos que já estão presos também)”, e fazem a imagem de crianças boazinhas. Entretanto, todos os dias, surgem sites onde pessoas mandam mensagens de apoio ao Kira, e até mandam nomes de pessoas que cometeram delitos, para que Kira os julgue também.
                 Todos nós nos preocupamos sempre com conceitos de ética e moral seguindo-os cegamente sem nos preocuparmos com a situação. Quando a questão é pena de morte, muita gente diz que a idéia é absurda, mas não lembram que a maioria que vai pra cadeia e sobrevive a ela, volta muito pior para a sociedade (como diz Gabriel O Pensador). Mas se ponha na seguinte situação: Você está no carro com sua irmã (ou alguém muito próximo) e são abordadas por um homem armado. Ele te dá uma coronhada e enquanto você está desnorteado e fora de ação, leva sua irmã para o banco de trás para estuprá-la. No calor do momento ele deixa a arma cair para fora do carro e de repente você recobra os sentidos, pega a arma e, empunhando-a, está com o bandido de costas pra você, completamente entretido com o estupro. Onde você dá o tiro? ... Independente da sua resposta, eu asseguro que a grande maioria miraria a cabeça! Agora eu lhe pergunto: Você usaria o Death Note?   

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Sexo frágil?

Antes de tudo, aviso que minha intenção aqui é só dizer o que me vem na cabeça. Não estou procurando revoltar nem ofender ninguém com minhas opiniões e, mesmo sabendo que muita gente pode se indignar com minhas idéias (costuma ser assim --“), gostaria que pontuassem o que tiverem vontade.
Já há algum tempo, as mulheres vêm reclamando que vivemos numa sociedade machista. Com esse discurso, o sexo “frágil” (não sei por que frágil já que se elas quiserem amigo, você não dura dois rounds na cama) vem alcançando mais e mais poder em todos os aspectos. Já trabalham em cargos políticos altos (tomara que não tão altos), profissões de prestígio como médicas e empresárias que ganham muito bem. Foi uma luta com prêmio merecido devo admitir, mas, será que levavam tanta desvantagem e eram tão reprimidas como tanto reclamavam?

Começando desde pequenos, as menininhas já começam com algumas “vantagens”. Uma menina vestida com short e camiseta não é tão estranha como um menininho de vestido (não que eu tenha inveja disso, apesar de saias parecerem confortáveis). Os brinquedos então? Apesar da preocupação dos pais em dar bonecas Barbie e a casa de praia da Polly para a filhinha, não há mal, e às vezes há incentivo, que esta jogue futebol. O garoto coitado terá sorte se não for uma “promessa de homossexual” quando abraçar um bonequinho rosa do Barney. Na adolescência, fica mais evidente ainda a superioridade do intelecto feminino sobre a ínfima capacidade dos garotos de distinguir se quem está lhe falando é a cabeça de cima ou a de baixo. Elas manipulam sem dó nem piedade (mais ainda quando são bonitas) e mesmo que caiba ao cara “chegar junto”, é ela quem vai decidir se rola ou não. E os imbecis dos rapazes que se dizem tão unidos, se obrigam a ficar com verdadeiras inimigas de São Jorge, já que quando o homem é intimado e não aceita recebe logo um título: “VIADO”. Mas as rédeas e cordões dos marionetes são postas de fato quando o homem e a mulher decidem que é uma boa idéia oficializar um relacionamento. Em namoro ou em casamento, a condição dos homens continua submissa. A parceira da relação poda as coisas que julga necessárias no companheiro se valendo de recursos extremos (e muitas vezes absurdos) para se manter sempre no controle. Já soube de alguns casos em que a mulher ameaça terminar para submeter o abestalhado a suas vontades. Reclamam que são esnobadas por aqueles que gostam, mas aprendemos com as mestres queridas. Mas sem dúvida alguma a maior vantagem e arma que a mulher tem é a chantagem emocional. Numa situação, se a mulher chega tarde da noite em casa, sem ter dado notícias de onde estava, e o homem tira satisfação, primeiro elas tiram vantagem da capacidade incrível de mentir. Se por um milagre o cara consegue pegar no ar alguma falha na história da mulher, és que ela usa o às na manga: Começa a chorar! O cara desarma completamente e pensa “coitada” (otário ¬¬) e diz: - Não chore, tudo bem. Pra completar o energúmeno vendo tudo aquilo, acha que está no controle da situação, pois acha que o choro é sinal que ela gosta muito dele. Tolinho! Numa situação contrária, se o homem chega tarde em casa e a mulher interrogar, o cara já não conseguiria mentir direito, por que costuma se contradizer nesse tipo de situação e as chances não melhoram quando ele chega em água. O pior é que se o cara resolve chorar, a mulher não perde a chance de pisar: - CRIANÇA! MOLEQUE! VIADO! Se resolvem acabar de vez com o cara, se separam e mesmo com a divisão de 50% dos bens, existem aquelas que acham pouco e conseguem tiram mais tripas do pobre animal.
Algumas justificam todas essas graças divinas como retribuição pelas cólicas e pela dor do parto (e os escravos fazem questão de buscar meios para desequilibrar a “balança”). O fato é que mesmo sem os poderes que vêm ganhando, há muito, as mulheres já nos tem na palma das mãos. Basta uma greve (ou uma oferta quem sabe) de sexo para que os caras percam a razão, e quando começam a maquinar idéias então... E mesmo quando cedemos à vontade como a de querer trabalhar e ser financeiramente independente, vetam a de alguns caras, de dependerem financeiramente de suas mulheres. A conclusão em que se pode chegar é que quando se derem conta de tudo que podem, amigos... estamos fritos!